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Mostrando postagens de 2012

Esperança (Feliz 2013)

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Eu vejo esperança Nos olhos daquela criança Que corre soltando pipa Em tarde quente que precede uma tempestade. Eu vejo esperança, Na mulher que tem em seu colo O filho ainda bebê E seu riso solto sem dentes, Que toca no coração da gente. Vejo esperança na roda de samba No barzinho de esquina esquentada Com cerveja gelada. Vejo esperança no abraço de um amigo Que é a assinatura de confiança impar. E você, meu amigo, quer saber? Carrego um presente tímido Que serve como lembrança Para nunca me esquecer de que em seus braços, Encontrei uma coisa chamada: Esperança. " Feliz 2013"

Video: Maria Bethania Declamando O Poema do Menino Jesus de Fernando Pessoa ...

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Segue abaixo O Poema: " Poema do Menino Jesus Num meio-dia de fim de Primavera Tive um sonho como uma fotografia. Vi Jesus Cristo descer à terra. Veio pela encosta de um monte Tornado outra vez menino, A correr e a rolar-se pela erva E a arrancar flores para as deitar fora E a rir de modo a ouvir-se de longe.

solidão...

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A solidão me ataca novamente. finjo comigo mesmo em não estar sozinho, mas como é difícil escapar da solidão quando não se tem amigos. Ando de um lado para outro, olho o relógio, parece a mesma hora de 5 minutos atrás, maldito relógio, maldita hora e maldita vida... gosto de ouvir o silêncio, pois o barulho da minha imaginação inquietante é algo realmente  admirável. Sem perceber estou com a mão numa caneta e um papel em meus olhos e me vem de novo aqueles enfadonhos versos sobre o amor, a vida, a liberdade de ser quem você é. " A vida é frágil,  Tão Frágil quanto sua alegria,  se a vida me faz sorrir como palhaço  É porque ainda acredito poder  faze-la mais bonita..."      E ao som de algum rock melódico ou alguma canção de Scorpions a minha inspiração transborda, como copo que não suporta a última gota d'água. Mas mesmo assim, sinto-me profundamente sozinho, mesmo que meus versos digam o contrário e me vejo rodeado de amigos... amigos fant

Amar ... Carlos Drummond de Andrade (vídeo)

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Poema Amar de Carlos Drummond de Andrade recitado por Paulo Autran ... Boa Noite !

Rabisco e Risco

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Eu rabisco e risco Faço do gato o sapato, Da prosa, poesia, Da minha boca, profecia. Eu rabisco e risco De um risco curvilíneo Crio meu labirinto Das minhas mãos faço montanhas Onde coloco meu castelo escondido. Rabisco e risco Do meu rabisco nasce um sorriso. Dos meus riscos faço um mundo mais bonito Eu risco e rabisco, Pois nas linhas das letras Faço-me poeta. A vida que se julga tão perfeita Faz-se viva Entre riscos e rabiscos.

O Poema das Curvas - Oscar Niemeyer

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"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein." Oscar Niemeyer  Homenageando o nosso mestre da arquitetura que morreu hoje ao 104 anos.

É Tarde

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É tarde, Para retomar nossos desejos, Para recolher nossas migalhas, Para redimir nossos erros, Para escolher nossos medos. É tarde, Para nos apaixonar por nós mesmos, Para procurar defeitos no espelho, Para reivindicar o passado, Para sermos o que queremos. É tarde. Para buscar esperança em outra criança, Para rir porque se está feliz, Para idolatrar nossa infância, Para morrer por um triz.    É tarde! É tarde! É tarde! Mas, não tão tarde!

Poeta Delirante.

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  Prefiro ser um poeta delirante Ao invés de colecionar opiniões na minha estante. Cultivar essa minha loucura inquietante Pois não me conformo com uma cura brilhante.   Prefiro jogar meus versos ao vento E sair correndo, Por campos de flores de cheiro agridoce   Ser um palhaço e rir da própria palhaçada, Não me conformar com a vida nefasta. E ligar o motor da minha criatividade Na estrada da saudade. Declamar versos de amor puro E não viver implorando por sua piedade.   Prefiro ser um poeta delirante E fugir dessa selva de pedras ruminantes. Em meus delírios buscar os poemas mais escondidos. Um verso de que me seja o remédio, Para curar meu tédio E ser um homem de verdades marcantes Afinal, prefiro ser um poeta delirante. Do que colecionar opiniões na minha estante.

Rascunho #002 : Na Solidão de estar sozinha

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 E lá se vai um grande amor,  Na rua fria,  Pela calçada contornando as esquinas.  Ela me deu um beijo.  Um mimo, um carinho.  Mas ela preferiu seguir seu caminho,  Mesmo estando na solidão de estar sozinha...

Rascunho #001

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Talvez a felicidade seja uma ilusão E eu insisto busca-la em outros rostos, Talvez eu não saiba traduzir uma paixão Mesmo que os meus passos conduza em outra direção É em seu sorriso que me desperta da solidão Pois não há beijo mais gostoso Ou abraço mais carinhoso Que você não poderá me oferecer a qualquer hora, qualquer momento...

Cassem os Ratos.

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Cassem os ratos. Ratos que habitam as cadeias  Que vivem em nome de uma sigla Ratos que não sabem o que é justiça Que comentem crimes, Acabando com vidas, Vendendo drogas nas esquinas. Cassem os ratos Rolam-se os dados Matem os ratos Vejam os fatos. Matem os ratos Ratos que trabalham fardados Que andam em comboio de vários carros Que fazem uso indevido da constituição. Ratos que eram para proteger a população. Mas, com medo  do inimigo Ao menos sinal de perigo Dão tiros adoidos em cima da gente Ferindo o cidadão descontente. Cassem os ratos Rolam-se os dados Matem os ratos Vejam os fatos. Matem os ratos Ratos que fazem arruaço Que nessa onda pegam embalo Ratos que deixam os ônibus queimados Que se escondem em buracos. Ratos que andam de motos feito doidos Atirando pra tudo quanto é lado Botando medo no povo. Cassem os ratos, Rolam-se os dados. Matem os ratos, Vejam os fatos. Cassem os ratos R

Às Vezes...

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Às vezes quero sair, Viajar, Girar, Cantar pneus que não saem do lugar. Às vezes penso em escrever Mas nenhuma idéia me vem à mente E se a poesia me faz contente É porque acredito que há gente Que acredita nas palavras que mentem E mesmo assim dá asas à imaginação Às vezes quero correr, Saltar, Voar, Sair das mesmices de amar Fugir do comum Do natural Da sociedade vulgar Às vezes  quero  sentar, Refletir, Pensar, Pôr as idéias no lugar E não aceitar as leis da física, Química, Biologia, E sentir o gosto da minha própria existência Muito além da ciência Ás vezes me falta coragem para admitir Que quero sair.

Resenha : Os Crimes do Mosaico - Guilio Leoni

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Titulo: Os Crimes do Mosaico (um caso de Dante Alighieri) Autor: Giulio Leoni Editora: Planeta do Brasil Ano: 2006 Ficção - Literatura Italiana ISBN: 85-7665-136-X Sinopse Florença, Itália, 1300. Dante Alighieri, nomeado Prior a poucas horas é chamado as pressas para investigar um macabro assinato de um mestre Comacinno (um arquiteto) ao pés de um mosaico inacabado na construção da nova universidade de Florença... O Poeta, autor da Divina Comédia, aos poucos, com a ajuda de seu intelecto privilegiado, junta-se as pontas do que parece ser um intricado quebra-cabeça e descobre, entre uma conversa e outra com membros de um seita secreta conhecida como Terceiro Céu, uma conspiração para entregar o poder da cidade ao papa Bonifácio. Minha Opinião Muitos podem achar que se trata de um romance policial de primeira categoria, como mestre do naipe de Agatha Christie ou até mesmo Arthur Conan  Doyle. Mas se engananm ao folhear as primeiras páginas. Tive a impressão q

Poeira Pelos Cantos.

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Acho que fico juntando poeira pelos cantos. E meu teto de vidro finalmente se quebrou, Acho que estou invisível pela verdade Coberto pelo seu manto. O meu olhar se restringe ao verso Inverso, Senhor Doutor. Acho que segredos não batem à porta. E fica sempre um grito ao meio da garganta. Adjetivos recortados em revistas Jogados janela a fora. Acho que a vida é mais que elogios E não me encaixo na sua dialética. Pois ao ouvir seu nome sempre me vem um calafrio, E minha estante está cheia de vida poética. Acho que fico juntando poeira pelos cantos. Dessa magia não me extrai encantos Vamos sair. Qualquer balada é boa. Para uma noite tão fria Um gole de uísque em minha boca, Aviva-me minha imaginária alegria.

Amor incontestável

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Você faz meu mundo mais bonito Contigo nada é impossível Amar-te é um privilégio Algo inatingível Minhas palavras não servem para entrar, No seu mundo  inacessível Talvez eu não esteja preparado Não sei,  você não está ao meu lado Sem você sinto-me um rato Indefeso e solitário Não julgo que mereço Mas só seu amor pode curar meu coração despedaçado Minha vida é nada sem você Pra mim, o mundo todo pode morrer Só não morrerá o que eu sinto por você Você é minha luz Meu sol do amanhecer A lua do meu anoitecer  Mas eu continuarei amando você.

Meu perdão...

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Hoje os pássaros voam e os anjos choram porque não mereço seu perdão. Hoje  a chuva cai e os carros correm e eu ainda não estou em seu coração. Talvez seja difícil explicar o Porquê das coisas, E inventar motivos fúteis para as mesmas, E chorar ao pé da cama para vê se agüenta. Já as palavras não servem para traduzir sentimentos E a culpa não cabe mais numa caixinha de sofrimentos A lua pode ser testemunha dos nossos fatos Mas você escolher enxergar apenas nossos erros E a culpa é de quem? Se Deus nos criou num mundo perfeito. E se caminhar entre as pessoas te faz bem E se prefere esperar o futuro refletindo o passado Talvez eu tenha perdido o noticiário E percebido que perdi muito tempo ao seu lado. Decrépito  é rir da vida sem motivo E você sabe bem os meus gostos Só estou tentando ser mais interativo E você barrando minha liberdade de expressão Como castigo! Como castigo! Deixando-me sem ação Se minhas frases tem correlação

Amor Verdadeiro

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Eis de lançar meu amor em rios de lagrimas. Eis que minha paixão se finda em brasa. Morrer-me-ei, morrerei de saudade. E não a cabo de uma espada Eis que meu zelo se renova a cada verso A cada canto, E a minha alma anseia pelo teu corpo Para bailar a dança do desejo E espalhar meu amor por todo o universo. Eis que procuro seu rosto em outros olhares Procuro me contentar com outros risos. Eis que sinto ares da tua saudade Pois estar ao seu lado É como caminhar no paraíso. Eis que a vida me escapa pelos dedos E a felicidade não me traz mais alento Pois o único motivo de tal sofrimento É não sentir o gosto do seu abençoado beijo. Gosto de amor verdadeiro.

Se as Rosas falassem ...

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Se as rosas falassem O que diriam? Que querem mudar de lugar Que a vida não passa de uma parábola linear Que o homem esconde a realidade Por detrás da sua vaidade O que elas diriam? Diriam que o mundo é um brinquedo de Deus Obsoleto Que nada beira o perfeito Um universo feito de variáveis incorretas Quem teria a mente aberta? As rosas, as borboletas, a grama ou a relva? Se as rosas falassem Se as pessoas as entendessem Se Deus perdoasse Se as estatuas vivessem E se o rio por onde navegassem não secassem Talvez o mundo delas não fosse só de passagem Miragem! Se as rosas falassem E as palavras ganharem um novo sentido De falto, tornaria o mundo mais bonito E o planeta se perderia no universo infinito Se as rosas falassem 

Solidão

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Ainda me sinto vazio por dentro. As ruas não me seduzem mais, e um beijo de uma prostituta não me valha mais que um copo de cerveja. Acho que perdi a graça e me acostumei a observar o mundo por meio de uma tela que não faz jus a realidade. Acho que tirei os óculos de Drummond com vi em certo post em um blog muito simpático. E a poesia? Que os versos vão à merda, não a palavra digna de expressar o amor. O amor é algo indecifrável e incalculável, pois qual a quantidade de palavras capaz de dissecar uma paixão verdadeiramente genuína? Sim, eu sei, cometi muito erro e pré-julgamentos de pessoas que não conhecia e me deixei apaixonar numa simples troca de olhar ( como uma loira muito linda que vi no ônibus na volta para casa depois de uma extenuante manhã de procura a um emprego). Sei que não sou o mais qualificado para discorrer dessas questões, não vivi uma grande paixão (pelo menos não uma correspondida). Vocês pode achar que sou o mais odiado dos seres humanos ou o podre coita

Não te trago Rosas ...

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Eu não te trago rosas, Não te trago sorrisos, Não te trago minhas lágrimas. Só te trago minhas singelas e humildes palavras, Cuja estas me fazem atravessar o mais árido deserto E enfrentar os mais temíveis mares... Para admirar seu olhar E suspirar de alegria 

Poeta Apaixonado

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As noites frias são mais quente ao seu lado E o choro da solidão seja mais calmo Talvez tudo que eu preciso Esteja escondido no mais afetuoso sorrido que Provem dos seus belos lábios. Talvez me sinta tímido, um pouco embaraçado. Talvez o vermelho do meu rosto Seja a saudação de um bobo apaixonado Talvez eu seja um perseguidor de sonhos Mas é tão bom fantasiar ao seu lado Talvez eu cante meu amor e versos ao vento Mas quem nunca se sentiu assim? Um bobo apaixonado. O seu beijo é doce como o mel E receberei a benção dos anjos do céu Quando for beijado. Um poema, um poema com 100 mais lindos versos para minha amada Pois quem já não bancou o poeta apaixonado?

Não era ..

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Não era turva, Nem reta, Não era tabua, Nem de ripa, Não era casa, Nem carro. Não era guia, Nem poeta Não era poetiza Nem concreta. Não era sua Nem minha Não era fogo Nem paixão Era algo escondido, Sobre o meu coração.

O Beija-Flor na Minha Janela

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Há um beija-flor na minha janela O olhar de mil almas nele impera O amor na forma de mil quimeras Avassalador sim Quem poderá resistir? Há um beija-flor na minha janela Misterioso entre si Eu aqui de mente aberta Esperando o mundo explodir A solidão causa-me muita dor Dor curada com amor Feche a porta ao sair Pois não quero mais te ouvir Há um beija-flor em minha janela De conduta politicamente correta Num mundo contaminado por regra Leva uma vida liberta Há um beija-flor na minha janela O seu canto contém mistério Expressando o meu verdadeiro desafeto Sejamos sinceros O canto da vida mais bela Canta o beija-flor em minha janela.

O sal das minhas Lágrimas.

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Cansei de professar meu amor ao vento, De esvaziar minha mente de pensamentos. E chorar meu amor em rios de lágrimas que nunca secam. Levantarei mais uma vez meu escudo Enfrentarei com coragem meus medos Marchando firme em meio ao escuro Buscando seu amor em meio tanto sangue e desejos. Serei forte como um touro Manso como um cão de pastoreio Ágil como um gato E inteligente como um coelho Enfrentarei mil monstros se for preciso, E tanta tormentas marítimas, Se o meu sentimento terminar sem uma vírgula. Que me serve o dom da poesia? Se não gravar seu nome em um cântico apaixonado. Serei eu que viverei na ilusão de uma mentira. E a luz do luar vem banhar a lamina da minha espada. E o sal das minhas lágrimas Vem salgar minha boca com a lembrança Do beijo da minha eterna apaixonada.