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Mostrando postagens de março, 2011

21 Versos de Desejo ..

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Você me faz sonhar Navegar em seu corpo quente Mergulhar nesse lascivo mar, Onde seu amor é minha corrente. Lançar-me nesse deserto de emoções turvas. Encontrar a beleza da vida por entre suas curvas. Sentir-me menino, um sonhador. Perdido numa balada romântica Onde seus lábios me chamam A sentir a flâmula do amor. Pois ainda te conquisto Dizendo palavras doces em seu ouvido Pois o amor só é mais um motivo Para confiar em seu sorriso. Posso   ser mais uma pessoa em seu caminho Um porta-retratos, um poeta em desalinho. Mas que o meu amor nunca te deixe sozinha E enquanto nossos corpos bailam em harmonia Nossas almas sempre unidas Fazem selar o mais belo compromisso Abençoado com os ventos da vida.

Gostos

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Gosto dos seus cabelos e do roçar macio que ele provoca quando beijo a sua nuca. Gosto do tom dourado, que me faz sentir feliz como se fosse sentir em minha pele o calor do sol. Gosto dos seus lábios e o encanto mágico do seu sorriso. Mostra-me dentes alvos que me fazem perde-se neste infinito. Gosto das suas pernas longas, bem torneadas e com seus passos trilha um caminho tranqüilo e exato, esbanjando sua real sensualidade, cativando pessoas ao seu redor. Gosto dos seus olhos. Do tom castanho e da sensação que eles transmitem. Uma sensação de paz, harmonia e felicidade. O seu olhar poderia dizer mil palavras. Mas nem todas as palavras do mundo valeriam um milésimo do seu olhar. Gosto do seu nariz empinado. Com ar de autoridade, dominadora, uma mulher que não tem medo de tomar decisões difíceis. Talvez por trás desse seu jeito autoritário esconda o real charme de menina travessa. Gosto dos teus seios. Não porque eles são generosos e reforcem sua sensualidade, mas por causa

Desespero ...

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- desespero! Desespero!- Ouço uma comitiva de vozes do além a gritar. - Desespero! Desespero! - Na minha cabeça só um pensamento a tilintar. - Desespero! Desespero! - As vozes continuam a me atormentar. Corro para a floresta. Minhas pernas não acompanham minha pressa. Árvores tão negras como carvão. No chão forrado de folhas secas, Deixo-me cair, ouvindo o retumbar do meu coração. - Desespero! Desespero! - Ouço uma vez na nevoa se dissipar - Desespero! Desespero! - Tampo meus ouvidos e ponho-me a chorar. - Desespero! Desespero! - Fantasmas ao meu redor a dançar. Fecho os olhos. Não tenho nada a pensar. - Desespero! Desespero! - Quando será que vou sair desse maldito lugar? - Desespero! Desespero! - Então, com uma sofreguidão, consigo acordar. Todo suado, com as mãos tremulas, Cocaína volto a cheirar, Pensando em se tratar de um terrível pesadelo. Não quero mais tornar a ver aquele lugar .