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Mostrando postagens de abril, 2012

Atraso...

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Escrevo poesia e não cobro nada. Mas qualquer doação e benvinda, Para comprar lápis, papel e borracha. Eis que as palavras bailam sob minha cabeça E eu saco minhas armas Como espadachim, Rasgo versos em folhas Gasto as palavras. Sou poeta, ladrão de ideias. Inventor de canções belas, Mas, se me der licença. Estou atraso para mais um poema.

Papéis em Branco

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Palavras. O que são palavras? Perto do sentimento de amar Um poeta, um coração de tinta a pulsar. Na mão destra a caneta no papel a bailar. Palavras. Beijos em sua língua mortal Ferida letal Amor sem igual Papéis avulsos são o que enxergo Palavras loucas, toques poéticos Por entre as brumas, Duendes e bruxas Terra mágica. Viajei, eu confesso Palavras. É o que o filosofo vos fala É um dom, uma sina. Papéis em branco fogem a minha vista. E você se torna minha bela, amada menina. Mas, mesmo que eu cruze outros mares Mesmo que eu vá para outros ares. Sempre estarei pronto, Para preencher minha vida, Em papéis em branco.

Cantou Verso, Prosa e Pneu

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O meu amigo disse adeus Cantou carro, gasolina e pneus. Deu um cavalinho de pau no breu  E o beijo daquela menina que perdeu. A noite é triste, é cruel. Os carros passam na avenida Sem ao menos dizer adeus É a vida Tão frágil e pequenina Pode acabar num ranger de pneus. Ainda ouço o barulho dos motores Girando, rodando Como um Carrossel. Fumaças de cinzas Bitucas de cigarros largadas na esquina Um copo da sua melhor bebida E ele não me disse adeus Num cantar de pneus Cantou verso, prosa e poesia. A vida é cruel Pagou meu uísque Fazendo-me de Raphael A vida é um crime  E eu sou seu réu.