Poeta Delirante.

 




Prefiro ser um poeta delirante
Ao invés de colecionar opiniões na minha estante.
Cultivar essa minha loucura inquietante
Pois não me conformo com uma cura brilhante.

 

Prefiro jogar meus versos ao vento
E sair correndo,
Por campos de flores de cheiro agridoce

 

Ser um palhaço e rir da própria palhaçada,
Não me conformar com a vida nefasta.
E ligar o motor da minha criatividade
Na estrada da saudade.
Declamar versos de amor puro
E não viver implorando por sua piedade.

 

Prefiro ser um poeta delirante
E fugir dessa selva de pedras ruminantes.
Em meus delírios buscar os poemas mais escondidos.
Um verso de que me seja o remédio,
Para curar meu tédio
E ser um homem de verdades marcantes
Afinal, prefiro ser um poeta delirante.
Do que colecionar opiniões na minha estante.

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