Tempo ...






I – Talvez seja tempo
De seguir os teus passos,
De buscar teus abraços,
De encontrar seu sorriso.
Ei, quero estar com você até o infinito.
Mas o tempo não é mais meu amigo.

Talvez seja tempo de juntar a minha metade,
De descobrir a verdade.
E trilhar o caminho da felicidade.
Sem medo de olhar para o passado
E sentir saudade,
Do tempo em que andava comigo
Mas o tempo não é mais meu amigo.

II - Talvez o mundo não seja o lugar certo
E procurando em rostos incertos.
Descobri, com o tempo, o sentido de ser correto.
E chorar apenas por estar contigo.
Ei, tempo, você não é meu amigo.

É chegada a hora de partir.
E a felicidade vai comigo
A alegria de ter um amigo
Não roubará o tempo perdido

III – Talvez a vida não queira revelar os seus mistérios.
E andar sozinho não seja mais um perigo.
O tempo que escorre entre seus dedos
Não é mais o tempo amigo.

Não quero olhar para trás
E sentir-me derrotado.
Feliz seja o cego que enxerga com o coração.
Pois não julga o homem com mal olhado
E não se arrependa do que faz.
Mas do tempo que foi desperdiçado.
Tempo! Você não é mais meu amigo.

IV - Talvez seja tempo de recolher minhas lágrimas.
E tentar ser uma pessoa mais simpática.
E antes de gritar: “eu não consigo!”.
Vou-me lembrar de que o tempo não é mais meu amigo.

E nesta loucura, nesta tempestade.
Sinto-me um barco a deriva.
Buscando você. A minha margem.
O tempo me faz sentir uma pessoa perdida.
E se lembre de como foi feliz comigo.
Pois, o tempo não é mais meu amigo.

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