Deitado na praia, olho para o mar O sol poente convida-me a dançar. Palavras voam pelos meus pensamentos Em meu coração pulsa somente um desejo, Amar. Água salgada vem lamber os meus dedos, E a areia quente embaraça meus cabelos Seu olhar prende os meus anseios. E me faz implorar pelo seu beijo. De mãos unidas, Para enfrentar os desafios da vida. De bochechas rosadas e sorriso largo Vou me aninhando ao seu lado Numa curtição infinita. À noite a lua brilha, E a estrela nos convida A brincar pelas ruas, Agitar a avenida. E se a inocência acabar, Se o riso esgotar, Tente de este dia lembrar, Lembrar da alegria, Da mágica, Da força brilhante Do que significa amar.
Um homem morava no deserto e tinha quatro filhos ainda adolescentes. Querendo que seus filhos aprendessem a valiosa lição da não precipitação nos julgamentos, os enviou para uma terra que tinha muitas árvores. Mas ele os enviou em diferentes épocas do ano. O primeiro foi no inverno, o segundo na primavera, o terceiro no verão e o mais novo no outono. Quando o último deles voltou, o pai os reuniu e pediu que relatasse o que tinham visto. O primeiro filho disse que as árvores eram feias, meio curvadas, sem nenhum atrativo. O segundo filho discordou e disse que, na verdade, as árvores eram muito verdes e cheias de brotinhos parecendo ter um bom futuro. O terceiro filho disse que eles estavam errados, porque elas estavam repletas de flores, com um aroma incrível e uma aparência maravilhosa. Já o mais novo discordou de todos e disse que as árvores estavam tão cheias de frutos que até se curvavam com o peso, passando a imagem de algo cheia de vida e substância. Aquele pai então explicou aos
Meu mundo está vazio Minhas lágrimas secaram E o medo da morte me consumiu Se pelo menos tivesse a idade de Cristo Dois mil anos de sabedoria Meus olhos se fecham para realidade O buquê de rosas mucha e cai ao chão Palavras de agonia povoam meus pensamentos A vida passa por entre meus dedos cansados Posso senti-la... Tocá-la... E o mundo é essa bola de gude que rola pelo universo afora Memórias... Tudo o que tenho são memórias E o perigo mora ao lado A noite fria me convida a bailar com sua nevoa Sou tão frio quanto ela... E o medo bate-me a porta Seria tão fantástico, tão magistral Se as palavras que formam em minha boca ensangüentada, Despediam-se de uma forma tão especial E meu grito de dor fosse abafado pela tempestade impiedosa Ninguém pode prever os enigmas do tempo Se pelo menos ele retrocedesse, Se seu amor fosse minha companhia Talvez um pingo de felicidade reinasse E meu mundo seria menos vazio.
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