Odisseia Paralela








Era tudo ilusão
eu que tinha o mundo em minhas mãos.
Como um deus.
Amanheço mortal.

Pensava que tudo era amor.
Mas não passava de dinheiro.
Sujo,
então tudo se tornou desejo.
As paredes que eram brancas
ficaram com a cor dos seus dentes
amarelas.

Eu pensei que tudo me pertencia
que era natural, não uma fantasia.
Que a ganancia não me atingiria
que seria imortal.

Tudo que precisava
Encontrava num copo de bebida.
Oceano de álcool e prazer
mas veio o seu sorriso
e fiquei louco logo após ao amanhecer.

As noites não era mais frias
e os pesadelos não eram mais insuportáveis.
As personagens não eram de mentiras.
Os sapatos se tornaram confortáveis. 

O vento levou meu amor
a chuva lavou minhas lágrimas.
As noites velaram meu sono
e o dia resplandeceu de graça.

Mas tudo era ilusão.
Tudo fugia das minhas mãos.
Eu que pensava que era deus,
Amanheço mortal.

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