Decadência de um anjo
Desinseriram-me os direitos
Rasgaram-me a farda
Vivaram-me do avesso
Contaram-me as asas
E pro inferno eu fui
Solo pobre, água ruim
O diabo o constitui
Anjos decaídos
Decaído eu fui
A dor, o lamento
Tudo para o diabo e seu contentamento
O riso, a alegria
No inferno não podia
A vida arde em brasa
Cortaram minhas asas
Grande desgraça
O inferno coroe e mata.
Tiraram-me as vestes
Rogaram-me doenças e pestes
E pro inferno eu fui
Servo do Senhor excomungado
Servo do diabo por mal agrado
anjos decaídos
Mal vestidos
Decaído eu fui
Otimo post, sombrio, denso... adoro! bjokas Bia.
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